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terça-feira, 1 de junho de 2010

Somos o produto do meio.

Quem sabe o que quer vive melhor.
No entanto ainda existem pessoas que se orientam pelo que ouvem dizer de si. Não sabemos se isso é bom ou mau. Só que cada vez que um elogio é dado corre-se o risco de se levar em consideração demasiada a loa. Com isso o ego supernutrido pode ficar inchado demais. E o inverso também é verdadeiro, só que aí a bola fica murcha de vez.
Pessoas que se importam demais com o que os outros dizem têm menor chance de ser feliz. As forças estranhas do poder da palavra dita podem afetar a vontade própria.
O melhor mesmo é ficar cada um com seu pensamento e com sua vontade, sem se importar muito com o que os outros possam pensar. Porque mesmo sem perceber o meio nos dará o rumo a seguir, já que o subconsciente capta as vibrações do que se passa ao redor, armazenando pela vida afora tudo aquilo que fará do ser o produto final.
É por isso que os estudiosos sociais dizem que somos o produto do meio em que vivemos. Nem mais, nem menos.

3 comentários:

Rackel F. F. Tambara disse...

Perfeito, Paola. Concisa e objetiva como sempre. Parabéns.

Jairo Cerqueira disse...

Concordo plenamente.
Mas "às vezes" algo interessante ocorre quando sabemos e conseguimos fundamentar pensamentos e atitudes não muito comuns à maioria: passa-se a modificar o meio em que vive.
Um abraço.

Camilo Irineu Quartarollo disse...

Paola, não somos totalmente produto do meio, nós produzimos as reações ao meio com nossas aprendizagens e reflexões. Em nosso meio, come-se carne, mas eu posso deixar de fazê-lo, se estiver consciente o necessário para saber que isso foi aprendido num momento inconsciente de minha memória ancestral. Digo isso, porque nos meus cinquenta começo a ver o que a cultura faz com a gente e o que deixei de fazer com ela, eu posso pensá-la e ela não precisa me ditar normas, outras que a sigam, se quiserem. O que realmente gosto ou quero, o próprio físico escolhe ou rejeita em seus momentos, material e espiritual se fundem. Acho que é mais ou menos isso. Um abraço.