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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Muitas vidas

Muitas Vidas

Quero morrer assim,

De repente,

Sem sofrer,

Sem ver,

Do que é feita essa morte aparente.

Porque enfim,

Já vivi,

Já sofri,

E amei ardentemente.

Trouxe ao coração

A visão,

De que fui,

Um rio que flui.

E a outra vida que virá

Me dirá,

Se será paixão

Ou outra coisa qualquer

Além de ser mulher.



Um comentário:

Rackel F. F. Tambara disse...

Para uma vida plena de sentido, a morte não é temida.É só uma passagem, uma doce ânsia.