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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Feliz 2009

Se você não fez ninguém chorar e semeou sorrisos;
Se não correu riscos desnecessários;
Se não causou acidentes;
Se viveu de forma que ninguém se sentisse prejudicado por sua causa;
Se os 365 dias que passaram lhe deram mais fé;
Se a parte boa de seu ser se manifestou mais vezes que o normal;
Então o próximo ano lhe dará o melhor.
Feliz 2009.

Manual da Nova Ortografia

Um link para um manual mais sintético:
http://www.atica.com.br/novaortografia/index_.htm

Manual da Nova Ortografia (Mais completo)

Guia Reforma Ortografica CP.indd 1 10/7/2008 14:27:21© 2008 Douglas Tufano Professor e autor de livros didáticos de língua portuguesa © 2008 Editora Melhoramentos Ltda.
Diagramação: WAP Studio ISBN: 978-85-06-05464-2 1.ª edição, agosto de 2008Atendimento ao consumidor:Caixa Postal 11541 – CEP 05049-970São Paulo – SP – Brasil
Impresso no Brasil

Copie o Link para o original deste acordo escrito pelo professor DouglasTufano.

http://images.ig.com.br/hotsites/reforma_ortografica/Guia_Reforma_Ortografica_CP.pdf

O objetivo deste guia é expor ao leitor, de maneira objetiva, as alterações introduzidas na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado emLisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste.
No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995.
Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográficas observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses países.
Como o documento oficial do Acordo não é claro em vários aspectos, elaboramos um roteiro com o que foi possível estabelecer objetivamente sobre as novas regras. Esperamos que este guia sirva de orientação básica para aqueles que desejam resolver rapidamente suas dúvidas sobre as mudanças introduzidas na ortografia brasileira, sem preocupação com questões teóricas.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Promessas para o novo ano

F azer sorrir a quem estiver amargurado
E nsinar a orar a quem odeia
L avar com lágrimas as nódoas do passado
I ncluir mais sonhos na vida
Z elar pela Paz de quem me rodeia

A mar mais mesmo sem ser querida
N ão querer ser o que não sou
O uvir mais a quem falou

N avegar nas nuvens brancas colossais
O usar caminhos sem tropeços
V er as flores em seus começos
O lhar o que faço para não ofender ninguém, jamais.

sábado, 13 de dezembro de 2008

UMA MESA E UM NATAL

Era noite de Natal. Já quase meia noite. A mesa estava posta. A mãe e a filha a olhavam orgulhosas.
Tinha sido muito difícil conseguir as coisas que ali estavam. No centro da mesa uma flor, colhida lá no pequeno
canteiro da vizinha que a cedera, porque eles não tinham espaço nem quintal para plantar.
Meio frango assado, um prato com arroz branco, uma salada de alface.
Mas elas estavam felizes. O importante era estarem ali, as duas esperando o pai e marido que deveria chegar logo.
Olharam a toalha branca, muitas vezes lavada, mas limpa.
O pequeno relógio em cima do armário marcava os minutos que faltavam para o Natal chegar.
Ele deveria estar trabalhando ainda.
Foram as duas para a janela da frente, e postaram-se a cantar 'Noite Feliz'.
Depois dessa, cantaram outras, muitas músicas de natal. A menina dormiu encostando a cabecinha no colo da mãe. Já era tarde.
Mas a esposa esperava.
A mãe ficou ali, com a menina encostada em seu colo, as lágrimas descendo pelas faces até as sombras da noite serem
dissipadas pela graciosa aurora que despontava.
O portão da frente rangeu, ela olhou. O marido chegava cambaleando, com um ar de miserável. Bêbado.
Ela tomou a menina nos braços, levou-a até a cama. Passou pela cozinha onde estava a mesa ainda posta, a comida gelada.
O homem entrou e passou sem perceber a mesa que o esperou a noite toda. Nem a esposa.
Ela nada falou. Deixou-o ir para o quarto.
A mesa ficou ali indiferente.
As lágrimas secaram em seu rosto.
Seu coração também secou.

O NATAL

O natal não é um dia, nem uma árvore enfeitada, nem uma ceia com peru. O verdadeiro natal nós o fazemos todos os dias quando respeitamos nossos semelhantes, olhamos nos olhos das pessoas ou sorrimos para um mendigo. Quem sabe, seja natal também, quando choramos.Afinal, ter alguém para chorar, alguém para sorrir, alguém para estar junto, é um grande natal. Seres humanos verdadeiros carregam o natal no coração em todos os momentos da vida.Natal também pode ser, quando acreditamos que podemos, mesmo quando tudo parece dizer que não. Quando conseguimos, no momento em que achávamos não poder. Só acreditando de verdade é que podemos colocar em nosso presente, os sonhos do futuro. Porque “a fé do tamanho de um grão de mostarda, pode mover montanhas”, e dar felicidade a muitos.O espírito de natal tem que brotar do fundo de nossa consciência, colocando o poder do querer para funcionar para que possamos ver os bons momentos. Se não, não vale a pena.Jesus não deixou por escrito o dia de seu nascimento, porque queria que todos os dias fossem Natal. Por isso que a magia de fazer acontecer, é que é ser Papai Noel.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Irmanados na mesma dor

Ao ver tanta água a cair pelas encostas de Santa Catarina, pensei que um pouco poderia vir para o planalto central, tão seco e tão árido.
Aí, Deus ouviu minhas preces, e as chuvas agora estão por aqui também.
Espero que continuem assim, fraquinhas, frescas, agradáveis, e que daqui voltem para o Sul com a mesma suavidade, sem destruir e sem matar.
Deus é grande, e continuará ouvindo minhas orações.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Pensamento

(Todos os direitos reservados)
Se passamos por nosso planeta e não vemos, não sentimos, não sorrimos nem ouvimos o que está próximo de nós, podemos não ter a presença espiritual necessária para sermos verdadeiramente felizes. Para vivermos corretamente, precisamos exercitar nossos sentidos a agirem de acordo com suas atribuições. Mas para isso, temos que ter pessoas que nos ajudam a transitar pelos espaços a nós reservados por Deus, vendo o brilho do sol e das estrelas, sentindo o aroma das flores e das folhas quando caem, sorrindo por estarmos ao lado dos que nos seguem, ouvindo os sons de tudo o que nos rodeia. Entre vivermos neste planeta e passarmos por ele, vamos escolher o viver. (Paola)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Banco da Vida

(Todos os diretios reservados)
Li alguns anos atrás na obra "Fogueira das Vaidades" escrito por Tom Wolfe em 1986, e no livro de Paulo Coelho, O Zahir, escrito em 2005, que na vida temos sempre que depositar e fazer empréstimos no "Banco de Favores". Achei a expressão cheia de razão. Estamos sempre depositando e sacando favores no decorrer de nossa existência. Ajudamos uns e somos ajudados por outros. Toma lá da cá. Não, que quando ajudamos alguém, necessariamente essa pessoa nos ajude também. E isso não tem importância. O que vale, é a intenção de estar presente com as pessoas sempre que podemos. Assim, o mundo fica melhor, as pessoas são mais felizes, e quem ajuda também fica feliz e credora no "Banco de Favores" da vida. Somos mais felizes também. (Paola)

domingo, 28 de setembro de 2008

Livro Caminhos Sem Volta


(Sinopse do Romance lançado
em 2007)


Desde a infância Laura enfrentou em sua vida decepções de perdas importantes, que deixaram marcas indeléveis em seu caminhar.
Seu Pedro e Dona Maria, pessoas queridas, se foram de forma brutal. Sua avó, presença inesquecível, fugiu de seu convívio sem que sua juventude conseguisse entender essa decisão do destino. Aracê, a índia quase irmã, primeiro distante por seguir o amor de sua vida, depois a doença que a separa mais uma vez, e desta vez para sempre. Seu pai saiu cedo de sua vida, e sua mãe após tanto sofrimento logrou encontrar o descanso nos braços da morte. Seu irmão, desleixado, mas de coração de ouro, deixou a marca da saudade. Assim, ora um depois o outro, todos cumpriram seu destino deixando para Laura apenas as lembranças.
Nos amores Laura nunca encontrou o porto seguro que esperava, as lágrimas e o sofrimento fizeram secar também sua alma. Nem Ricardo, gentil cavalheiro, logrou tirá-la da noite negra que o mundo lhe reservara. E assim, em um viver cheio de perdas, Laura compreendeu que o caminhar de sua vida a levara a um mundo de solidão, onde sequer suas duas filhas lembram de procurá-la.
E o futuro? Só o tempo dirá!

sábado, 27 de setembro de 2008

Novo livro de Paola Rhoden


O romance "Dezessete Anos" de Paola Rhoden, foi lançado na Bienal Internacional do Livro em São Paulo, no dia 15 de Agosto de 2008.


É a história de Vanessa, que mora em uma cidade litorânea na Bahia. Os acontecimentos que surgem do nada a deixam perplexa com os atos dos seres humanos. Ela não entende a capacidade que as pessoas têm de machucar a si mesmas e aos outros. Os amigos, alguns deles ciganos, fazem-na ver que as diferenças podem tornar-se igualdades, para isso basta que façamos tudo da maneira certa. Desde criança aprendeu que o trabalho é o que importa e que nos dá o que comer. Muito pobre, aprendeu que não é o dinheiro que traz a felicidade, mas o que temos dentro de nós e o que podemos fazer com isso. Com todas as pessoas que conviveu, aprendeu que o poder de nosso querer é o que dá rumo à nossas vidas, e que os pensamentos são criadores de nossos destinos, e por isso nada acontece por acaso. Prostituição infantil, assassinatos, amores e perdas fazem a menina crescer mais em espírito, e chegar à conclusão que ser adulto não é fácil-

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

HOMEM NENHUM É MAIOR

(Todos os direitos reservados)
(Crônica)
Ser um objeto dentro do mundo, manipulado pelas raças e pelos poderes terrenos, quer sejam eles de natureza física ou da mente, é deixar-se levar pelas massas, não aproveitar o que de melhor a vida tem a nos proporcionar e não deixar transparecer o brilho de nossa alma para o mundo que nos cerca.
Viver não é uma tarefa fácil, mas também não é impossível de se contatar o verdadeiro caminho para uma vida melhor.
Ser um homem e uma alma ao mesmo tempo, dá um pouco de trabalho, mas com algum esforço se consegue. E é claro, além de se conseguir viver melhor, também fazemos a vida dos que estão ao nosso lado ser mais agradável, quer seja de uma forma ou de outra.
Devemos sempre levar em consideração os que nos cercam, pois deles depende também a nossa felicidade. Se os próximos estão felizes, por conseqüência somos felizes também.
Olhamos ao nosso redor e veremos a todo o momento pessoas que dependem de nós. Nossa família em primeiro lugar, nossos amigos, as pessoas que por algum motivo pedem algo para si e que nós possamos dar, enfim, uma grande quantidade de seres depende de nossos atos todos os dias. Isto faz com que sejamos bem mais importantes no contexto cotidiano, assim como todas as pessoas que nos servem de algum modo também o são.
Se pegarmos algumas das coisas que usufruímos diariamente, como roupas, calçados, comida, luz, água, telefone e tudo o mais, e analisarmos com calma quantas pessoas estão envolvidas no sistema para que obtenhamos o produto final em nossas mãos, ficaremos impressionados de a quanta gente devemos favores e dependemos para viver.
Que tal? Conseguimos saber o total dessa gente maravilhosa que nos serve sempre, e que sem elas nenhuma dessas utilidades poderia estar disponível em nosso dia a dia, ou para que pudéssemos trabalhar em nossos empregos tranquilamente?
Aí me pergunto: Será que agradecemos a Deus o suficiente, por essas pessoas existirem e nos servirem com tanto esmero?
Pensando nisso, vemos que não somos os únicos a dar a alguém alguma coisa, e sim que somos mais um.
Percebemos então, que o homem não está só e não pode viver só, num mundo onde todos somos uma única célula.
Em um mundo onde todos somos um.

CRÔNICA PREMIADA NO SITE LITERATURA LIVRE

VOLTANDO A GUARAPARI

Conheço o nosso Brasil de ponta a ponta. Norte a Sul, Leste a Oeste. Esse nosso Brasil lindo e faceiro. Mas nenhum lugar mais lindo que Guarapari. Não a Guarapari de hoje, já cheia de gente, poluída e suja. Mas a Guarapari daqueles dias, a quinze anos idos, quando a areia ainda era branca e o ar cheirava a maresia limpa. Pode chamar de nostalgia. Mas é pura vontade de ter ainda aquele sol boiando nas águas mansas, o ar matutino alegrado pelo vento nas folhas das palmeiras, o cheiro do pirão de alho misturado ao cheiro do café coado. A pousada era simples, sem riquefoques nem salamaleques. Apenas uma pousada perdida no areal, assombreada pelas árvores e palmeiras da região. O dono, um senhor já de idade, e sua filha, morena de encher os olhos dos marmanjos que por ali passavam. Cordiais e amistosos os dois. Davam as boas vindas, mostravam os aposentos, e deixavam o hóspede à vontade. Tão à vontade que alguns andavam de manhã até a noite, só de calção ou de biquíni, conforme o caso. Saía todo mundo logo de manhãzinha. Aí eu quedava silenciosa em um canto, ia escrevendo as cores, os sóis, os verdes, tentando por no papel o colorido da vista que se abria ante meus olhos. Quando os outros voltavam, eu saía. Percorria então os arredores, ouvia o soluço das águas espraiando-se pelo areão, corria com algum periquito mais corajoso que se aproximava, sorria por sorrir ao lusco-fusco da noite que se aproximava. Hoje já não é mais assim. Voltei lá para ver. E meu coração doeu com o que meus olhos viram. É! Pode ser saudade. Você tem razão!

A Gota d'agua


Numa linda manhã de sol, ao sair para o jardim de minha casa vi pousada displicentemente em uma folha da roseira mais alta, uma gota de água incomum. Seu brilho era tão intenso que precisei acostumar meus olhos a seu esplendor. Enquanto olhava, mais admirada ficava com o brilho que dela emanava. Embevecida, continuei ali a olhar para ela enquanto os minutos passavam.
Os raios de sol batendo em cheio naquela gota de orvalho, refletindo um lindo arco-íris, faziam-me pensar em prismas de cristais.
Havia algo de mágico naquele lindo pingo d'água.
Prestando melhor atenção, percebi que a seu lado uma margarida pedia com insistência para que ela caísse em suas pétalas para aliviar a sua sede. Do outro lado, uma rosa cheia de perfume, dengosa implorava seu frescor.
Com o calor do sol aumentando conforme os minutos passavam, todo o jardim ficava sedento. Então, quase em coro, as flores pediam para aquela maravilhosa gota d'água que lhes amenizasse a sede. No entanto, a bela e inatingível maravilha da natureza, ali ficava imóvel e silenciosa, não dando atenção aos apelos sedentos da população do jardim.
Uma velhinha que por ali passava, parou para olhar o belo jardim, e vendo a linda gota d'água pousada naquela folha, ficou por uns momentos a olhar os reflexos coloridos que cintilavam ao sol. Olhava e olhava! Mas a sede foi maior. Então, com carinho tomou em suas mãos a folha que servia de apoio para o repouso daquele pingo d'água, e quase com reverência a levou aos lábios secos. Fechou os olhos, e parecia fazer uma oração em agradecimento pela dádiva. Depois disso, a velhinha retomou seu caminho, levando nas faces um sorriso diferente, como se a felicidade a visitasse de repente.
Vendo a cena, fiquei imaginando, que aquela misteriosa e linda gota d'água, tendo pousado em meu jardim por pura obra divina, e depois de se negar a matar a sede das mais lindas flores, dignou-se a deixar alegre e feliz uma simples mendiga de rua.