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domingo, 26 de setembro de 2010

O que resta depois das queimadas


Pequenos corpos de animais e aves carbonizados, e muita cinza.

Dia 21 de Setembro, dia da árvore, no Parque Nacional de Brasília já havia sido queimada 25.000 hectares de área de cerrado, onde viviam espécies raras de fauna e flora que jamais serão recuperadas. No ar totalmente enfumaçado que cobria a Capital nesse dia, um cheiro forte de churrasco oriundo dos corpos carbonizados dos animais que não conseguiram escapar da violência e rapidez das chamas.

Queimadas são crimes inafiançáveis. Mas, alguns seres, que se dizem humanos, continuam causando a devastação em nome dos lucros financeiros, e passam impunes.

E o verde, as aves, animais de pequeno porte desaparecem pela insanidade de alguns, que ainda acham que queimar pastos é mais fácil que replantar.

Apesar dos esforços sobre-humanos dos bombeiros, a área continuou queimando por vários dias.

Ah! O verde! Já tão escasso nesta região devastada pela ganância das construtoras.

Que será dele?

Não existe meio, mas formas e conceitos diferentes no viver de cada um. Pobres ou ricos, apenas seres humanos, seguindo por um único caminho que leva sempre ao mesmo lugar.



 

sábado, 25 de setembro de 2010


Parque Nacional de Brasília sendo consumido pelo fogo.


O mundo pode não ser tudo aquilo que gostaríamos que fosse,


Mas nós podemos ser tudo aquilo que ele espera de nós.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Pensamento de Mahatma Gandhi

Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras.
Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes.
Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos.
Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores.
Mantenha seus valores positivos, porque seus valores ...
Tornam-se seu destino."






quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A antologia da vida abriga textos que escrevemos,
 antes,
durante
 e depois
 de nossa caminhada por este planeta.
Por isso precisamos agir com urgência,
para salvar o que resta de verde
e de sol.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Alexandre Weiss escreveu

(Texto de alexandre Weiss, publicado na Revista Nanquim)


Nada sobrou. Nada.


Tudo destruído: o que fora um dia um planeta com enorme biodiversidade e uma raça “especial” de animais – autodenominados seres humanos – que nele ergueram cidades, criaram sistemas de transporte e comunicação que envolveram todo o globo; tornaram o planeta adaptado às suas necessidades, em constante crescimento; o chamavam de mundo “civilizado”, mas o encheram com uma quantidade criminosa, irresponsável, estúpida, absurdamente alta de porcarias e lixos venenosos, e foi tanto, que, enfim, tiveram o destino que mereciam: sumiram, desapareceram.
E foram tarde.
Pobre natureza, se os animais e os vegetais podem mesmo sentir algum tipo de terror pelo que presenciaram – existiam muitas provas a favor - então os que sobraram foram extenuados em sua capacidade de se horrorizar.
E o que sobrou nos últimos instantes da natureza foram apenas alguns poucos insetos, restos de vegetação semi-carbonizada aqui e ali e muita poeira no ar, muita poeira.
Negra, da cor da escuridão.
Depois dos furacões e terremotos, erupções vulcânicas e tsunamis que ocorreram em massa, quase nada que era vivo resistiu. Um clichê. Como nos filmes de Hollywood. Quando o ar se encheu da poeira opaca da fuligem dos incêndios causados por jatos de lavas vulcânicas lançados a enormes distancias por gigantescos vulcões que afloraram qual fratura exposta após o início da grande onda de cataclismos que varreu toda a crosta terrestre, a luz do sol não penetra mais na atmosfera e em breve até os derradeiros insetos e micro organismos irão morrer. Foi quebrada de forma irrecuperável a cadeia de vida e as características fisioclimáticas que mantinham o frágil equilíbrio que dava sustentabilidade a natureza.
Tudo vazio.
Nem urubus nem ratos.
Nem bosta nem capim.
Nada. Um planeta sem vida.
Ninguém pra ler estas palavras.
Ninguém pra olhá-las com desdém.
A página na qual este texto está escrito, milagrosamente foi arrastada por uma fortíssima corrente de ar de cima da mesa do escritório de uma casa vazia e, antes que esta fosse engolida por um terremoto inimaginável, pela janela sem vidros, entre os escombros, saiu, voou pelo ar e subiu acima da poeira negra, como folha seca no vento viajou pelo espaço e, depois de um tempo sem fim, pousou, suavemente, numa superfície lisa de gelo novo, congelando instantaneamente, e ali permaneceu, intacta. Depois de milhões de séculos ainda é visível na transparência vitrificada do glaciar.


Talvez, daqui a bilhões de anos, outros seres, quem sabe, a encontrem, e passem milênios tentando decifrar o que estes pequenos símbolos agregados representavam.




Leia Mais: http://nanquin.blogspot.com/2010/03/nada.html#ixzz0zYzB4CSS

domingo, 12 de setembro de 2010

Se a vida me der um limão,
 faço dele uma limonada.
Embora no percurso
tenha recebido um pomar inteiro de limoeiros,
não deixei que os espinhos escondessem a fruta,
 e acrescentei o doce de meus sonhos
 para beber o refresco da esperança.




domingo, 5 de setembro de 2010

(Foto do site wwf.panda)
 
Trágicos traços

O pulmão do mundo está com câncer,
Doença trágica,
Que como por mágica
Foi trazida por seres doentes,
Doentes de ganância,
também um terrível mal,
E antes que este mal avance,
Alguém tem que pensar diferente,
Abrindo mais sua mente,
Para não haver um colapso total.
Não vamos ficar sentados,
Olhando o que se passa,
Esperando que outro faça.
Vamos lutar,
Vamos ao menos tentar,
Coibir esse hediondo crime,
Não vamos deixar crescer
Essa doença terrível,
Pois não há nada mais temível,
Que a Amazônia morrer.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Deus e eu.

Nasci, cresci,

trabalhei e vivi.

Levo no coração a alegria

de ter amado muito todo dia.

Tenho pleno conhecimento

Que as dádivas de suprimento

Que recebo para viver,

E a felicidade de saber

o que quero e o que fazer,

não posso dizer que são meus

E sim, que tudo vem de Deus.