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Acrósticos



Quando penso

O uço as vozes do regato,
P airando no ar as lembranças,
E nquanto o cheiro do mato,
N ão deixa atrás a esperança.
S alto no tempo esquecido,
A casa de minha infância.
M eus pais, irmãos, tão queridos,
E os caminhos já perdidos.
N as veredas da inconstância.
T udo bem vivo e lembrado,
O veloz som do passado.

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S aber controlar os impulsos
U nir a sabedoria com a paciência
C onviver com a humildade
E scolher a dignidade
S entir prazer em ajudar
S alientar o dom de amar
O uvir com sapiência

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C ada um tem varias delas.
A s mais altas podem ganhar
R evendo certos conceitos
T ão logo se possa ousar.
A lgumas trazem vitórias
S ão fortes, queremos ver.


M as se podemos vê-las
A sorte pode mudar.
R evendo nossas estórias,
C autela devemos ter, porque
A s marcas podem deixar,
D urante o jogo da vida
A parecem, algumas horas,
S empre de forma dorida.

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O bem maior
C onvenhamos todos nós
O nde tem sabedoria
N ão cabe a malquerença.
H á somente sapiência.
E ntão se assim for
C abe dizer que a presença, da
I nformação é preciso
M esmo que errar aconteça.
E m verdade acredito
N em precisa de ser dito, e
T ambém que prevaleça
O saber que é o bem maior.


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O Anjo
U ma família e uma casa,
M uitas flores no jardim.

A í vejo, só as asas,
N o brilho em frente a mim,
J á notei ao sol se por,
O lugar onde passou.


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I das e correrias, e
N ada deixa no lugar.
F az dos outros o que quer.
A nda à procura de um par
N a busca do conhecer.
C omo o mundo pode dar
I nteiro e a seu dispor
A lgo que queira saber.

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M uita correrria e folguedos
O nde há riso de coisa qualquer,
L onge está o início da caminhada, e
E stá ainda imberbe e tem medo, pois
Q ue não conhece a encruzilhada, é
U m início de jornada
E ainda não sabe o que quer

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R itual de tanta gente
E ntregues ao sono profundo,
L evantam, assim de repente
O uvindo dele o estalido,
G emem de sono ou doente,
I ndo estapear o alarido,
O nde está o atrevido?

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