Trovas

Será?

Será que somos honestos

E os valores são certeiros

Dando a outros só os restos

E para nós só os inteiros?

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Por do sol

Na luz difusa do entardecer

Pintando cores do sol poente

Nuvem brincando faz merecer

Dos pássaros a canção dolente

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Som do minuano

Sentada olhando o horizonte

No pasto perdido o olhar

Porque no som do berrante

Ponho-me sempre a chorar?

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Inspiração

Que bonito é uma rosa,

No botão a florescer.

Sua beleza dá prosa,

E poesia faz nascer

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Perdido coração

Quase morri ao sentir,

meu coração o perdeu.

Não volto mais a sorrir,

Porque já não é mais meu

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Homenagem à mulher

Esposas, mães, namoradas,

irmãs, amigas, serenas.

Muito homenageadas,

São belas rosas apenas

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Amor é preciso

A fome de sorrisos

De carinho e de calor,

Faz ver que mais preciso

É de um pouco mais de amor.

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Não sei bem

Num canto chora Tereza,

No outro chora Valdemar,

Não tenho muita certeza,

Mas deve ser por amar.

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Todos iguais

Na vida somos parceiros

De todos que aqui estão.

Nos momentos derradeiros

Não existe em nós distinção.

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Curvas da vida

Todas cheias de surpresas,

As voltas que a vida dá.

Algumas trazem tristezas,

Outras nos fazem cantar.

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Felicidade

Um cantinho para morar,

Uma sombra no calor,

Alguém a nos esperar

Com carinho e muito amor.

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Ventos e lembranças

Nas asas do vento norte,

Voa minha alma no céu azul,

O pensamento traz forte,

Saudades do vento sul

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O tempo

O tempo que vai e vem,

Tem o tempo da esperança.

Tempo só tem quem não têm,

mais o tempo da criança.

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Desabafo

Quanta coisa neste mundo

Que precisa consertar,

Porque os poetas se importam

Com meu jeito de poetar?

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Soletrando poemas

Não sei fazer um Haikai

Poetrix ainda tento,

Um Soneto nem pensar,

Livres as faço a contento.

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Saudade de quem se foi

Aves no firmamento,

Borboletas no jardim,

Saudades no pensamento

De quem esqueceu de mim!

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