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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Alexandre, o pequeno grande



Sempre achei Alexandre, chamado ‘O Grande’, um carinha muito inteligente e especial. Ele tinha umas estratégias dignas do Rei que era. Uma delas costumo usar quase todos os dias: conservar os que me afrontam, após vencê-los, ao meu lado. Percebi que agindo dessa maneira, aqueles que poderiam ser meus inimigos por terem me agredido no princípio, agora são meus amigos e me protegem, porque eu os respeitei em seus domínios e pensamentos, lhes dando a liberdade de dizerem o que sentiam. Isso me rendeu um bocado de gente linda me dando apoio e carinho pela vida afora. Confesso que devo a ele esse benefício, o Magno, por ter sido sua admiradora desde criança.

Alexandre não era muito alto. Como macedônio só podia ter um porte atarracado e, segundo historiadores, abaixo da média na época em estatura. Variam as opiniões e registros sobre o assunto. Mas a mais divulgada altura do Grande Rei foi um metro e cinqüenta e dois centímetros. Como vemos, ele era grande apenas nos atos e na sabedoria.

Penso que assim deveríamos ser. Grande no que fazemos e no que dizemos independente de nossa altura em centímetros.

2 comentários:

Jairo Cerqueira disse...

Bela sacada, Paola. Alexandre foi grande pq pensava grande. A grandeza do seu pensar o levou a ser um dos maiores conquistadores da história mundial.
Em política 'partidária', a visão alexandrina contrasta com a visão de Maqhiavel. Este entende que é melhor desarticular o inimigo, sob pena de tê-lo como um eterno concorrente. Entendo Maqhiavel por compreender que quando se trata de poder, as pessoas esquecem da ética.
Parabéns!

Fanzine Episódio Cultural disse...

O Fanzine Episódio Cultural é uma publicação bimestral (Machado-MG/Brasil) sem fins lucrativos distribuído gratuitamente em várias instituições culturais. De acordo com o editor e poeta mineiro Carlos Roberto de Souza (Agamenon Troyan), “o objetivo é oferecer um espaço gratuito para que escritores, poetas, atores, dramaturgos, artistas plásticos, músicos, jornalistas... possam divulgar a sua arte”.

Sobre o poeta e editor:

1964: Nasce em Machado-MG
1966: Muda-se para São Paulo/SP, onde surge sua paixão pelo Cinema.
1995: Retorna para Machado, passando a pesquisar a trajetória do Cinema local.
2005: Edita a Revista do Cinema Machadense (1911-2005)
2006: Compõe três letras gravadas pela banda finlandesa “Força Macabra”
2008: Lança o livro “O Anjo e a Tempestade” sob o pseudônimo Agamenon Troyan.
2008: Edita o Fanzine Episódio Cultural
2009: Edita o Jornal Ciclone
2010: Novo membro da Academia Machadense de Letras
2010: Destaque do ano (Troféu Carlos Drummond de Andrade”/Itabira-MG)