Quando a escrita flui nos dedos
daqueles que colocam sua alma nas letras, não importa para onde as palavras
vão. Interessa sim, o que se tem a dizer. Virtualizar a escrita é fazer como se
fez nos milênios idos, quando pela primeira vez alguém desenhou nas paredes
suas peripécias de caça. A pedra da caverna virou o espaço virtual, que com
maior rapidez leva os rabiscos dos que hoje se dedicam a emprestar seus sonhos em
forma de poemas, aos que buscam conhecimento. Estes, como aqueles, vão deixar a
marca do que se tem a dizer, para os que no futuro verão, quem sabe, de outras
formas siderais.
O importante é escrever o que se
sente.