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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Quase sem esperança!

O que vai ficar para nossos filhos,
quem sabe!
Um planeta inabitável
onde nenhum verde terá,
nenhuma flor se abrirá.
Um céu coberto de nuvens,
sem brilho,
ácidas, escuras,
incontroláveis,
fumaça, escuridão,
e um mar maltrapilho.
E com seus olhos verão,
no lugar de água,
areia e pó.
E o homem só.
Em nome do poder, do dinheiro,
da ganância e desamor,
se destrói o que de bom temos,
e veremos,
se vão suportar o calor.
Nada mais fica em pé,
tudo é derrubado,
tudo cai por terra,
e quase se perde a fé,
pois quem assim erra,
não tem amor.
Cadê as praças,
os bancos na sombra,
Pois mais uma árvore tomba,
e os pássaros sem ninho,
na míngua pelos rotos caminhos,
fenecem,
entristecem,
e seu canto,
sem esperança,
gritam por uma aliança,
com o homem, a natureza,
e a criança.
Perceberá muito tarde,
Ó homem!
Que dinheiro não se come.
É só tristeza!




2 comentários:

Camilo Irineu Quartarollo disse...

Estamos no limite. Nem leis ambientais se respeitam. As cidades são verdadeiros aglomerados de prédios altos e ventos canalizados. Todo mundo quer ter carro zero, passear de motorista e morar nas alturas, pagar condominio e ter porteiro 24 horas e quem vigia o planeta, ou melhor os donos do dinheiro fácil?

Delson disse...

Autor(a): PAOLA RHODEN

Onde você está

Disseram-me que o mal não dura,
Que a felicidade sou eu que faço.
Mas a dor no peito perdura,
E o coração está em pedaços.

Disseram que em algum lugar,
Está alguém a me esperar,
Alguém assim como eu
Procurando o que perdeu!

Será que posso pensar
Que um sol novo nascerá?
Mesmo estando no limiar
Sem saber onde andará?