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quinta-feira, 6 de junho de 2013


Meio Ambiente

Fazemos parte de um contexto 
onde a finalidade de uns pode prejudicar a de muitos outros.
Vemos as árvores serem cortadas para enriquecer uns poucos, 
deixando uma imensa ferida aberta no seio de nosso chão, 
onde a natureza levará muitos anos para repor esse quinhão.
Notamos  que, poucas pessoas se preocupam 
com o que possa ficar no planeta para o futuro, e não educam
os filhos e sua geração.
E  nessa ordem, a Terra poderá deixar de ser um planeta azul, 
para se tornar cinza na escuridão.
Nada repõe uma floresta secular colocada abaixo por mãos incautas. 
De nada adianta o grito triste da juriti assustada 
que se vê devassada 
ao tombar seu ninho.
 Fica no olvido o correr cansado e sozinho
do caititu sem lar. 
As águas escasseiam, o solo seca, os galhos ficam sem folhas 
e os pássaros não tem escolhas 
ao ficar sem  aconchego. 
Quedamos a olhar esse mundo verde ruir, 
pensando até quando a natureza suportará  tantos maus tratos.  
E isso é fato.
Nas cidades,  o lixo entulha ruas e parques, 
e os que por ali transitam fingem ignorar o mal em que pisam. 
A poluição do ar pelo imenso fluxo de motores em combustão 
fica denso e irrespirável. 
E o mundo bom fica inviável.
Os rios citadinos, assoberbados pela grande massa de sujeira em seus leitos, quase sem nada de vida em seu seio, ficam sem jeito,
e carregam para o mar o veneno que lhe intumesce o âmago, 
onde se mistura com o que lá já existe. 
E o homem  insiste.
Florestas, águas doces e salgadas, saturadas 
pelo poder enorme do desleixo humano, 
que esconde por baixo dos panos 
A triste realidade, 
deste homem que  em seu viver destrói, o que de melhor a natureza tem, 
e demonstra no seu  desdém
sua mais vergonhosa maldade.
Essas arvores choram sua própria morte,
Que de sorte, 
não tem mais ninguém.
Quem sabe um dia, 
o grito daqueles que se preocupam com a vida,
seja ouvido pelos que usam serras,
e deixem em paz o planeta Terra
E ainda  haja tempo de salvar este  Planeta Azul.

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