00:00:00

domingo, 12 de janeiro de 2014

Divagando



Quem dera o vento fosse lúcido 
E as flores conversassem menos
O sol não gritasse 

ardentes faíscas em meu interior
Poderia, então, quem sabe
Retornar ao mundo de onde vim
Colocar meus sonhos na janela 
Sorrir para o beija flor 
Olhar a rosa que se abre 

no sussurro que é só dela 
Pois a esperança que fugiu sem medo
De deixar minha alma empobrecida assim
Nunca mais voltou ao ninho úmido 
Deste coração amarrotado de segredos
Aqui, a presença do silencio invade
chega de mansinho e fica 

ao meu redor esta saudade




Um comentário:

Anônimo disse...

Infelizmente nunca retornamos ao ninho. E o coração carregará para sempre os segredos que nos faz manter este silêncio opressivo transformado em saudades!
Beijos! Para sempre ..