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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O sorriso

Ah! Como é doce acordar com o trinar alegre dos pássaros, olhar pela janela o amanhecer vibrante da natureza, ver a brisa fresca brincar com a grama verde esmeralda ainda orvalhada, e duas garças em um vôo delicado rumo ao nascente.
Quanta beleza espraia em frente ao olhar aturdido pelo sol radiante no azul perfeito do céu, que aquece a fria e doce manhã.
Como são belos os sóis da primavera!
Levam embora o gelo dos corações entristecidos, e deixam a alegria entrar como visita esperada. Esta entra, senta, acomoda-se, fica à vontade, e molhando as fibras da tristeza, debilita-a. Os olhos sorriem antes dos lábios, que demoram mais a abrir por falta de prática, perdida por ficar tempo demais sem sorrir.
Mas devagar, diante da beleza exposta sem cerimônia à luxúria da manhã brilhante, a tristeza se vai, e os lábios ressequidos abrem-se e fazem o seu trabalho, acomodando no farfalhar das folhas, o bálsamo que destrói qualquer falta de afeto, que tira qualquer desavença entre o interior e o exterior, e poderoso faz o mundo melhor.
O sorriso!
Suave a princípio, mas que devagarzinho se abre como as pétalas das belas flores do jardim em frente, que o recebem como alento na faina do bem viver. O escuro do coração se vai também, ficando o cintilar da vida, que brilha com a beleza transmutada pelo sorrir.
No horizonte, a lua ainda não foi embora e recebe de chofre os raios do sol, que do outro lado a saúda. Os dois também sorriem na felicidade de existir. Sol e Lua, juntos no namoro eterno do alvorecer.
O sorriso! Mágico e doce remédio para qualquer desavença, qualquer desafeto, qualquer mal querer. É remédio para a inimizade, serve para fazer amigos, e é o início do Amor!

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